sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sou sem coração?!

Sem coração, eu?! Ok, me ofendi ouvindo isso. Ouvindo alguém com pena de mim por ter me tornado uma pessoa sem coração. Mas eu não acredito que seja total verdade. Meu coração continua aqui, batendo dentro de meu peito. E meus sentimentos, bem, eles também continuam aqui. Toda a minha fragilidade e ingenuidade também continuam aqui. Não é porque eu não as demonstro mais, que eu tenha me tornado uma pessoa sem coração. Eu só estou cuidando melhor de mim.
Se eu realmente fosse sem coração, não estaria preocupada com essa minha nova fase de desamor. Não exatamente desamor, talvez de desapego. Sim, ótima definição! Eu estou desapegada. E isso me preocupa um pouco, porque nunca fui assim. Sempre fui muito apegada aos amores da vida e a toda dor que eles me causavam e agora eu estou apenas vivendo. É ruim não sentir aquele friozinho na barriga, confesso, mas eu estou bem e é o que importa para  mim!

Juuh

4 comentários:

  1. Melhor coisa que você faz, apesar de tudo, não desista do amor ... talvez seja apenas uma questão de maturidade, de compreensão, enxergar as coisas como elas são, interessante seu diálogo, talvez consigo mesma ... que você possa se encontrar mais e mais e encontrar o amor verdadeiro, esse que mantém unidos todos os átomos.

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  2. De fato Juuh, talvez não se trate de frieza, mas sim de cautela, aprendemos a nos tornar desconfiados, instintivamente, pelas dores causadas pelos desamores, como forma de proteção, defesa, um receio até importante. Bom... Existem possibilidades de sucesso, de se dar uma nova chance de ser feliz sem todo esse medo, como disse o saudoso amigo, questão de maturidade. Vamos vivendo as experiências sem pressa, boas ou ruins, elas são precisas afinal, cada uma delas é um novo degrau que subimos em ascensão. Observe que cada obstáculo lhe deixou mais forte e madura, mas essa é uma estrada sem final definido, sempre há o que aprender!

    Abçs Anônimos! ;)

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